Senzala – Mestre Bradesco
O Negro de hoje em dia
Vem na roda , seu doutor.
É o mesmo que sofria.
Os maus tratos do feitor
O canto é da senzala.
E quem cantou pra não chorar.
A luta é gingada
E nasceu pra libertar.
A cabaça, o arame e aquele pau
O seu instrumento berimbau
Avisando que é hora de lutar
Ê, ê, ê, camará
Aruanda, aruanda, aruandê
Ê, ê, ê, camará
Olha joga menino
Que eu quero ver
Ê, ê, ê, camará
Olha cante Adilson
Que eu quero ver
Ê, ê, ê, camará
Antes que esfrie
Meu corpo morto
Em algum lugar
Meus ossos se retirem
Façam armas pra lutar
Buscando a liberdade
E o direito de viver
Mesmo que a realidade
Só os filhos venham ter
A farinha, a pimenta e o feijão
Tão poucos afirmam que está bom
Enquanto eles comem caviar
Ê, ê, ê, camará
Aruanda, aruanda, aruandê
Ê, ê, ê, camará
Olha joga menino
Que eu quero ver
Ê, ê, ê, camará
O Negro de hoje em dia
Vem na roda , seu doutor.
É o mesmo que sofria.
Os maus tratos do feitor
O canto é da senzala.
E quem cantou pra não chorar.
A luta é gingada
E nasceu pra libertar.
A cabaça, o arame e aquele pau
O seu instrumento berimbau
Avisando que é hora de lutar
Ê, ê, ê, camará
Aruanda, aruanda, aruandê
Ê, ê, ê, camará
Olha cante menino
Que eu quero ver
Ê, ê, ê, camará
Antes que esfrie
Meu corpo morto
Em algum lugar
Meus ossos se retirem
Façam armas pra lutar
Buscando a liberdade
E o direito de viver
Mesmo que a realidade
Só os filhos venham ter
A farinha, a pimenta e o feijão
Bem poucos afirmam que está bom
Enquanto eles comem caviar
Ê, ê, ê, camará
Aruanda, aruanda, aruandê
Ê, ê, ê, camará
Olha joga menino
Que o povo quero ver
Ê, ê, ê, camará
Aruanda, aruanda, aruandê
Ê, ê, ê, camará
Olha joga menino
Que o povo quero ver
Ê, ê, ê, camará